“Analisamos com muita atenção esta história de crise e resolvemos que vamos ficar de fora.”
A crise econômica do Brasil bateu forte no e-commerce também, como em muitas outras áreas de negócio que temos no país. Porém, mesmo com a estagnação de número de pedidos, o faturamento cresceu.
Com menos dinheiro, o consumidor opta pela compra mais consciente, isso explica a leve queda no crescimento de número pedidos e o aumento significativo do tíquete-médio (13%), fato que permitiu o crescimento no faturamento do primeiro semestre. São R$ 18,6 bilhões de reais em 2015 contra R$ 16,1 bilhões de reais no primeiro semestre de 2014.
A 32ª Edição do Relatório E-bit WebShoppers divulgada na última semana traz muito mais detalhes sobre o comportamento de compra do consumidor durante a crise econômica. O consumidor, por exemplo, prefere comprar à vista ou em até 3 parcelas, 54,2%, e apenas 3,59% parcelaram acima de 11 vezes.
Confira um panorama geral das informações em nosso infográfico:
Veja também: Todos os números do e-commerce no Brasil
Evolução de e-consumidores
No Brasil 17,6 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra online no primeiro semestre de 2015, representando assim uma queda de 7% se comparado com o mesmo período de 2014.
A região que mais consome online no país é disparada a Sudeste, com expressivos 64,5% de participação no mercado de e-commerce brasileiro. Bem distantes vêm as segunda e terceira colocadas, as regiões Sul e Nordeste com 13,9% e 12,7% respectivamente.
Categorias mais vendidas
Moda & Acessórios segue na liderança como categoria que mais vende pela Internet, com 15% de participação no volume de pedidos. Em seguida, estão Eletrodomésticos (13%) que subiu da terceira para segunda colocação, Telefonia & Celulares (11%), Cosméticos & Perfumaria/Cuidados Pessoais/Saúde (11%), atrás por casas decimais e Livros/Assinaturas & Revistas (8%) para completar as cinco primeiras posições.
Mobile Commerce
O crescimento de vendas via dispositivos móveis continuou seu crescimento, porém parece ter sofrido uma leve desaceleração. Chegou à representativos 10,1% de participação em todo o mercado online. No primeiro semestre de 2014 este número era de 7% e fechou o ano com 9,7% de participação em todo o mercado.
Seis meses depois, o crescimento é mais modesto, porém se mantém, são 0,4% a mais em participação em todo o mercado.
Veja também: todos os números do e-commerce no Brasil. O relatório Webshoppers completo está disponível para o download gratuito no site Ebit.com.br/WebShoppers.
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