Já não existem mais dúvidas sobre o quão grave é a crise econômica brasileira. Alguns economistas chegam a afirmar que é a pior recessão da história do país pois ela já dura dois anos e não há perspectiva de melhora do cenário. Além disso, desde a década de 30 quando houve a Grande Depressão, o Brasil não vê o PIB retrair por dois anos seguidos. Resultado:
- Inflação e dólar altos;
- Diminuição do poder de consumo;
- Menor arrecadação de impostos;
- Empresários preocupados com as notícias que chegam a cada dia;
- Taxa de desemprego crescente;
- Aumento da quantidade de brasileiros em trabalho informal;
- Investidores aguardando momentos mais oportunos para realizar suas aplicações;
- Insegurança e indignação dos brasileiros frente à situação que precisam enfrentar.
Para as empresas, o clima é de retração. Algumas se viram obrigadas a fechar as portas, demitir colaboradores, cortar custos e investimentos, oferecer programas especiais para demissão voluntária, redução de jornada ou férias antecipadas.
Por outro lado, outras empresas estão diversificando as suas atividades para não perder a clientela, usando a criatividade e/ou dados. Sim, os dados. Eles, que estão sendo muito citados ultimamente, estão ajudando muitas empresas a enfrentar a crise. A resposta para isso é o data-driven marketing.
O que é data-driven marketing
Como o nome sugere, data-driven marketing é o marketing orientado pelos dados de audiência. Ou seja, são decisões, estratégias e ações realizadas com base nas informações sobre o cliente. O data-driven marketing viabiliza ações mais assertivas e totalmente mensuráveis.
Como o marketing é centralizado no cliente, é possível identificar precisamente o perfil do público-alvo e enviar a ele uma mensagem com a abordagem certa e no momento certo. Isto significa alinhar a mensagem com a etapa da jornada de compra que cada persona se encontra.
O Data-Driven marketing e a crise
O Data-Driven marketing está ajudando muitas empresas a passarem pela crise pois permite:
- Mensuração de investimentos com maior precisão
Em tempos de crise, eficiência é o caminho. Todas as campanhas podem ser medidas para que sejam colocadas a prova. Um modelo de atribuição é essencial para indicar qual campanha está performando melhor, qual precisa de ajustes, qual contribui para cada etapa da jornada de compra e qual traz mais retorno (ROI).
- Decisões certeiras
Com tantas informações sobre o consumidor e as ações de marketing, o profissonal de marketing está bem munido para tomar as melhores decisões para o seu negócio.
- Melhor definição de personas
Quanto mais informações sobre o consumidor forem obtidas, mais detalhada será a persona. É comum ver empresas definindo suas personas como homem, classe a-b, 25+. Como são informações rasas, elas não contribuirão para um detalhamento refinado da persona. A consequência inevitável são campanhas com público genérico ou mal definido e mal investimento da verba de publicidade.
- Assertividade em campanhas e melhor aproveitamento do investimento em marketing
Quando se faz uma campanha e se atinge um público genérico, há uma grande dispersão, o que significa dinheiro mal investido. Por meio dos dados de audiência, é possível impactar o público-alvo exato que se deseja. Além de identificar a jornada de compra em que cada persona se encontra para entregar o conteúdo relevante, no momento certo e com a abordagem certa.
- Marketing preditivo
O data-driven marketing também é a base para o marketing preditivo pois por meio do primeiro é possível extrair insights, tendências e se preparar para o futuro.
A conclusão é óbvia: em tempos de crise, é preciso usar dados para encontrar o seu consumidor, medir suas ações e economizar.
Originalmente publicado no Blog da Navegg.