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Tablet commerce chegou para ficar

Tablet Commerce. Os lojistas eletrônicos mal tiveram tempo de suportar os smartphones, e logo apareceram os tablets, como o iPad. Desenhar para tablets é uma disciplina diferente da Web e da mobilidade “tradicional”, se é que podemos usar esse termo.
E não tem como fingir que os tablets não existem. Nos EUA, 7% das compras de Natal foram feitas com iPads, de acordo com a IBM. E a taxa de conversão medida pela empresa foi de 4,6%, quase o dobro da média de conversões em mobile, de 2,8%.
É importante notar que os tablets não substituem outros dispositivos. Eles são usados em adição aos computadores, laptops e smartphones. A Equation Research levantou que 70% do uso de tablets é em casa, no sofá ou na cama. Os usuários consomem majoritariamente mídia – filmes, revistas, notícias e os viciantes e-books. E compram muitas vezes influenciados por essas mídias. Use as seções de gadgets da versão iPad da revista Wired para ver como é.
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Princípios de e-commerce para Tablets

O especialista Stephen Burke, da agência Resource Interactive, brincou no recente evento da Shop.org dizendo que desenhar para smartphones é como calçar um pé 40 num sapato 36. Nos tablets, o desafio é outro. A intimidade da interação com os tablets exige diferenças de design com as lojas na Web – mesmo que elas rodem em seus browsers. Essas são suas dicas:

1 – Experiências Engajadoras

Sua loja precisa ser bonita, interativa e divertida. Os usuários de tablets recompensam as lojas que os encantam. Em geral, a primeira camada de apresentação deve ter menos textos e fotos de altíssima qualidade. Vídeo também é quase obrigatório.

2 – Tudo Compartilhável

As pessoas, quando encontram coisas interessantes em seus tablets, vão mostrar para os familiares (lembre-se que 70% do uso é em casa). Quanto mais fácil for para o usuário repetir a experiência com um produto que o encantou, mais fácil será uma segunda opinião positiva.

3 – Espere o Consumidor

As experiências no tablet duram mais tempo e pedem menos “pressão” por parte do lojista. No tablet não vale a regra do e-commerce na Web, de fazer com que o consumidor feche o carrinho imediatamente. Diferente da Web, o usuário não está com seus concorrentes abertos em outras abas do browser, e você pode conduzí-lo gentilmente a comprar mais.

4 – Abuse de Conteúdo

As pessoas usam os tablets para gastar tempo, portanto não economize em conteúdo: apresentações conceituais de linhas de produtos, entrevistas com designers, manipulações 3D. Trabalhe com seus fornecedores e torne sua loja uma experiência de lazer e conhecimento. Seu cliente vai voltar sempre!

Texto original para a Revista Locaweb.

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