A plataforma encolheu, e agora? Em um projeto de e-commerce uma das decisões mais importantes, sem dúvida, é a escolha da plataforma. Nesse ponto o Brasil é um país privilegiado, pois tem inúmeras boas empresas com mais de dez anos de experiência neste segmento. Na América Latina esse é um cenário raro, que lentamente começa a mudar.
No entanto, quem acompanha a evolução deste mercado desde 1999 nota que ainda precisamos melhorar muito. Digo isto baseado nas inúmeras experiências de lojistas que relatam suas insatisfações principalmente no momento em que deveria ser uma das melhores fases da loja, a do crescimento. Parece incrível, mas quando a empresa de plataforma poderia colher frutos oferecendo um tratamento mais personalizado ao seu cliente que não é mais um iniciante, ele passa a não se ajustar aos moldes da empresa.
Apesar de na teoria existir por parte de muitas plataformas planos mais “parrudos”, na prática o que se vê são bons clientes insatisfeitos. Essa turma de empresários de TI precisaria fazer um estágio com o setor bancário, que a medida que cresce o rendimento do cliente ele recebe uma série de benefícios e regalias.
Fica aqui neste post o alerta às empresas de plataformas que o número de reclamações que temos contato em nosso dia-a-dia está aumentando (acompanhado o crescimento do e-commerce). E isso pode ser revertido em uma grande oportunidade de ganhar clientes mais exigentes, porém mais rentáveis, em um mercado tão competitivo.
Aos lojistas fica o conselho dado em sala de aula, antes de mudar de plataforma use sua principal arma, a comunicação. Tente ao máximo negociar com a plataforma de origem uma melhor infraestrutura e se isso não adiantar, use o network para falar com lojistas clientes de outras plataformas (os selos e-bit ouro, prata, bronze podem dar uma ideia do volume de vendas destas lojas), e verifique se ele está satisfeito com a plataforma que utiliza.