Já faz alguns anos que profissionais de marketing digital e gestores de empresas que vendem no e-commerce ou querem construir uma presença forte no ambiente on-line se preocupam com uma questão bem específica: como conquistar uma boa posição no ranking de resultados de busca do Google?
O SEO é uma das respostas para essa pergunta, ao menos para quem deseja investir menos na manutenção de anúncios pagos.
Search Engine Optimization ou Otimização para Mecanismos de Busca tem sido um caminho para atrair a atenção do público – e também do Google – de uma forma orgânica e consistente.
Não é para menos: de acordo com uma pesquisa do Hubspot, só 25% dos usuários do Google vão além da primeira página de resultados.
Todos os outros vão ser direcionados para algum site que conseguiu deixar claro para os algoritmos do Google que possui um bom conteúdo sobre o assunto pesquisado.
(Não) pense como o Google
Na ânsia de ver esses resultados aparecendo, muita gente acaba colocando os pés pelas mãos e consegue justamente o efeito contrário.
Ao tentar “pensar como uma máquina”, acabam transformando um processo que precisa ser natural em algo engessado e acaba despertando atenção pelos motivos errados.
Isso porque para garantir a qualidade dos resultados que oferece ao usuário, o Google usa uma combinação de fatores – os algoritmos – que está sempre sendo atualizada e quase nunca é divulgada oficialmente, mas que podem ser interpretadas por meio de algumas recomendações feitas por especialistas.
Em sua tecnologia, o Google usa “robôs” para verificar detalhes espalhados pelo site (e também fora dele) e interpretá-los o mais próximo possível do ponto de vista e necessidade dos usuários, de pessoas como eu e você.
Eles vasculham os conteúdos em texto (inclusive a descrição das imagens), a arquitetura de suas páginas, o título, a URL e a descrição de cada uma delas, além do relacionamento desse site com outros e decide qual posição esse site vai ocupar quando uma busca que ele pode atender seja realizada.
Esses critérios têm se tornado cada vez mais sofisticados ao longo do tempo. Portanto, não adianta tentar driblar o gigante das buscas para alcançar uma melhor colocação.
Se o foco da sua otimização não estiver em oferecer uma boa experiência para as pessoas que estão a procura de informação na internet.
É até possível que algum resultado apareça, mas se sua tentativa de otimização não estiver de acordo com o que o Google considera como uma boa prática, na próxima atualização dos algoritmos você poderá ver esse resultado desaparecer.
Leia também: Os principais fatores de rankeamento de texto em SEO
3 erros de SEO para nunca mais cometer
Partindo da ideia que a experiência do usuário deve estar sempre norteando todas as ações, fica mais fácil não cair em ciladas na hora de otimizar um site.
O que também ajuda a entender um pouco mais sobre o funcionamento dos mecanismos de busca é analisar alguns erros comuns que podem fazer esse processo atrasar. Alguns deles são:
Keyword Stuffing
Quem começa a conhecer o universo do SEO, principalmente o on-page, rapidamente percebe o poder das palavras-chave. É a presença delas que permite o “match” entre a pesquisa e o resultado certo para ela.
As palavras-chave mais importantes para o seu negócio, que possuem um volume de buscas relevante, podem e devem estar presentes no site, sobretudo em locais de destaque, como os títulos.
Nesse caso, o cuidado deve estar em não exagerar.
Aproveitar toda e qualquer oportunidade para repetir a mesma palavra-chave à exaustão pode ser caracterizado como Keyword Stuffing, uma técnica que não convence mais o Google e inclusive pode gerar penalidades.
Coesão textual é o que mais importa, sempre. As palavras-chave devem ser inseridas respeitando o contexto do conteúdo. No próximo tópico você vai entender o motivo.
LSI (Latent Semantic Indexing ou Indexação Semântica Latente)
Latent Semantic Indexing ou Indexação Semântica Latente é um fator que os algoritmos do Google levam em conta quando analisam um conteúdo.
O Google analisa os termos utilizados ao longo do texto e relaciona com as palavras-chave que foram posicionadas no título do conteúdo e na URL da página, por exemplo.
Esse cuidado existe para que não apareçam entre os resultados sites que falem de um assunto completamente diferente do pesquisado (principalmente na língua portuguesa, onde uma mesma palavra tem diversos significados.
O principal erro quando falamos do LSI, ao contrário do que ocorre no Keyword Stuffing, é não dar informações suficientes para que os algoritmos possam fazer essa interpretação.
Sinônimos, expressões amplamente usadas no nicho abordado e uma dose de humanização na produção desse conteúdo vão te manter longe desse problema.
Muitos links, pouca qualidade
No SEO off-page, no qual os esforços são empregados para construir uma rede de backlinks que transmita ao Google a sensação de que o seu site é relevante e confiável, o equilíbrio também é fundamental.
Novamente, na ânsia de ter resultados expressivos em pouco tempo, é possível se deixar levar pela tentação de conseguir que muitos sites mencionam o seu por meio de um link, expressando ao Google que você é uma referência no assunto.
Mas é preciso se certificar sobre a qualidade desses links antes de batalhar por eles.
Links de baixa qualidade podem ser aqueles que são gerados por sites que não receberam boas referências também. Um trabalho de link building bem feito considera a reputação de todos os sites com que se pretende criar esse tipo de laço.
Nenhum backlink é ao acaso: eles são obtidos de forma constante e natural, por meio da negociação de conteúdos que enriqueçam a experiência do usuário.
Observar todos os esses detalhes e evitar erros são práticas fundamentais para quem deseja realizar um trabalho seguro e de qualidade de SEO dentro de um site. O importante é lembrar sempre de adequar sempre os fatores on e off-page.
1 Comment
Nossa que interessante. Preciso entender melhor sobre SEO. Vi que aqui no blog temm vários artigod interessantes. Obrigada por compartilhar