Calma, não estamos dividindo a internet com alienígenas, nem com nossos cachorros e gatos. São pequenos robôs, que passam 24 horas por dia navegando, já que não tem essas necessidades humanas primitivas como comer, dormir e ir ao banheiro.
Na verdade nem precisam de teclado porque literalmente passeiam pela internet pulando de computador em computador como as abelhas fazem com as flores (tô poético hoje).
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Dessa robozada toda, mais ou menos metade é do bem e metade é do mal.
Os bonzinhos são os que ficam indexando a internet e organizando esse volume insano de informações para ajudar você a encontrar as coisas mais facilmente. São os bibliotecários.
Os maus são ladrões de conteúdo (scrappers), ladrões de dados (hackers que clonam cartões de crédito, injetam vírus, etc), spammers e impersonators (que deixam sites lentos como ferramenta de marketing, parra ferrar a concorrência).
Além de sermos minoria na internet, estamos perdendo banda para os robôs rapidamente. Do ano passado para cá eles abocanharam mais 20%.
Depois que o meu filho assistiu o Exterminador do Futuro não há quem o convença de que os robôs vão dominar os humanos. “É óbvio que vão. São mais eficientes, trabalham mais e logo vão perceber que não precisam da gente”.
Engraçado como sempre imaginamos robôs como algo físico, um humanóide de lata. Mas tem esses aí, invisíveis, na internet.
E já são maioria. 60%. (Trilha densa)