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Livraria Leitura engrossa lista de lojas virtuais que fecharam

A baixa rentabilidade das lojas on-line acaba de fazer mais uma vítima. Depois de Carrefour, Pernambucanas e Shoes4You encerrarem as atividades na internet, chegou a vez da livraria Leitura engrossar a lista das lojas virtuais que fecharam, depois de 13 anos de estrada no e-commerce.

Leitura atuou por 13 anos no E-commerce - Livraria Leitura engrossa lista de lojas virtuais que fecharam
Leitura.com atuou por 13 anos no E-commerce

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De acordo com o sócio-diretor da Leitura, Marcus Teles, o braço online da empresa era responsável por 1% do faturamento da companhia, que não foi informado. No entanto, os gastos e investimentos necessários para manter a loja virtual jogavam por terra qualquer possibilidade de retorno.

Foco

Embora a fatia online estivesse crescendo e consolidando um público fiel e cativo, ela não dava lucro. E vender sem lucrar não está nos planos da Leitura.

“Decidimos focar onde o resultado aparece”, afirma Teles. O investimento agora será destinado às lojas físicas. Se antes a companhia previa abrir quatro lojas por ano, agora planeja sete. Ontem foi inaugurada a última, no Shopping Metropolitan, em Betim. Hoje, será aberta outra no Rio de Janeiro. “Neste ano vamos inaugurar uma unidade de 1 mil metros quadrados em Maceió”, diz Teles.

Fora da rede


O Carrefour, que encerrou as atividades online em dezembro de 2012 também aponta o retorno como motivo do fechamento do e-commerce. Segundo nota divulgada na época, o varejista iria focar no “fortalecimento da operação dos hipermercados, por meio da revitalização de suas lojas”.
A Pernambucanas foi pelo mesmo caminho, em novembro de 2009, quando tirou do ar até mesmo as listas de casamentos, deixando na web um rastro de reclamações.
Já a empresa de calçados Shoes4You encerrou as atividades em abril deste ano, com a realização de um bazar físico em São Paulo. Para liquidar o estoque, os produtos foram vendidos por R$ 25 o par.

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Marca

Apesar do fechamento da operação virtual de importantes redes varejistas devido aos maus resultados, o diretor-geral do E-bit, Pedro Guasti, afirma que as lojas virtuais não podem ser vistas de forma isolada. A empresa é especializada em consultoria e fonte de pesquisas para o setor.

“A loja virtual é importante para reforçar a marca, para fortalecer a imagem. Além disso, as empresas precisavam levar em conta que os consumidores estão cada vez mais conectados. Sair da mira deles na internet é um risco”, diz.

Guasti explica que o comportamento do consumidor do ano 2013 mudou. Hoje, as pesquisas de preços são feitas por meio dos sites e as redes sociais são fortes aliadas das empresas. Ou não. “As companhias devem saber trabalhar bem as ferramentas”, completa.

Publicação original do Site Hoje em Dia, de Belo Horizonte.
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