Formas de Segmentação. Uma confusão bem comum quando falamos de segmentação de audiência é ouvir o termo como um sinônimo de behavioral targeting, conjunto de técnicas para otimização de conteúdo e publicidade para editores e anunciantes. O que poucos sabem é que, na verdade, segmentação de audiência é um ramo do BT.
O behavioral targeting tornou-se conhecido nos anos 90, quando a Amazon passou a utilizar a técnica de recomendação no seu site, ofertando produtos de acordo com o que outros internautas haviam procurado. Essa prática, conhecida como filtro colaborativo, trabalha com conjuntos definidos de informação, sendo que os clientes não são classificados de nenhuma maneira.
Já a segmentação de audiência consiste em um conjunto de técnicas que permitem identificar e classificar internautas, um a um, com base no seu comportamento de navegação. Sistemas de segmentação retornam informação sobre cada internauta e, a partir desses dados, é possível oferecer conteúdo e publicidade personalizados, de acordo com seus interesses. Existem 3 modelos de segmentação de audiência: o explícito – baseado em cadastros, o implícito – baseado em regras, e o implícito – em rede.
O primeiro, e mais antigo, é o cadastro explícito, no qual o internauta fornece ativamente suas informações e, com base nelas, é classificado. Apesar da precisão, a coleta de dados é demorada e cara. Além disso, variações sazonais são desconsideradas. Outro modelo de segmentação é o implícito. Nesse caso, são utilizadas informações passivas de navegação como fonte de inteligência. Um dos modos de fazer isso é através de regras, com cada site definindo como agrupar seu público – gatilhos como páginas acessadas, palavras utilizadas em busca, e assim por diante. Apesar da flexibilidade que essa abordagem permite, a segmentação baseada em regras leva um longo tempo para ser implementada e revela apenas uma faceta do internauta, já que o modelo impede que diferentes sites troquem informações entre si.
É no terceiro modelo que a Navegg entra: a segmentação em rede. Nessa abordagem, um mesmo conjunto de critérios de segmentação é utilizado por diversos sites simultaneamente. Dessa forma, é possível analisar o comportamento do internauta como um todo, em diversos lugares, obtendo uma visão mais completa de cada pessoa e gerando insights surpreendentes.
As possibilidades da segmentação
As vantagens da segmentação em rede são fortes: vão desde informações sobre os internautas que podem ser utilizadas para personalização de conteúdo e publicidade na web até visões completas e insights interessantes sobre os visitantes de um site. Fiquem ligados!
Texto escrito por Maria Cláudia de Lima do Naveggoblog
A Navegg é a primeira empresa brasileira totalmente dedicada à segmentação de audiência online. Através da análise de comportamento de navegação, suas soluções criam segmentos de audiência preparados para receber conteúdo e publicidade personalizados, em qualquer parte da web. Entre os segmentos estão grupos sócio-demográficos, intenção de compra e interesse de conteúdo.