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COVID-19: os hábitos de consumo no Dia dos Namorados

COVID-19: os hábitos de consumo no Dia dos Namorados

Veja como a pandemia causada pelo coronavírus irá interferir nos planos dos casais no próximo dia 12

O mês de junho chegou e com ela uma data muito importante para o varejo brasileiro: o Dia dos Namorados! É uma das datas comerciais que mais movimentam as vendas no país, perdendo apenas para o Natal e o Dia das Mães. É o momento que os casais aproveitam para presentear uns aos outros, agitando bastante os comércios.  

Porém, esse ano, a celebração dos casais ganha um enredo completamente diferente. Por conta do Covid-19, as pessoas foram forçadas a ficar dentro de suas casas para evitar um contágio ainda maior. As lojas, cinemas e restaurantes românticos estão de portas fechadas, afetando a maneira como os casais comemoram a data. 

Com a quarentena, os planos mudaram drasticamente, influenciando diretamente na forma de consumo que a data traz. Se antes era fácil, com alguns dias de antecedência, comprar uma caixa de bombons e um buquê de flores, agora, ele terá que arrumar um outro jeito de presentear a pessoa amada. 

Por que há tanta certeza que serão feitas compras de Dia dos Namorados? Muitas organizações fizeram algumas pesquisas e conseguiram a prova de que haverá comemoração. A primeira delas foi feita pela Social Miner,  apontando que 57% dos entrevistados pretendem seguir a tradição e celebrar a data. Mesmo não podendo de casa, os entrevistados afirmaram que vão encontrar alguma maneira de preparar alguma homenagem. 

Com a comemoração, haverá compras de presentes. A pesquisa apontou que das pessoas  dispostas a celebrar a data, 67,2% pretendem comprar presentes, sendo que 31,8% irão recorrer ao e-commerce. Desde a implementação da quarentena em território nacional, a principal forma de consumo passou ser pelas lojas virtuais.  

Uma outra pesquisa sobre o Dia dos Namorados foi feita pela Azulis, empresa do Grupo Red Ventures, foi um pouco mais a fundo e apontou novas formas de consumo que o coronavírus impôs aos casais. 

Coletando respostas de 5.686 pessoas envolvidas em um relacionamento, foi possível identificar mudanças na forma de dar presentes do ano passado em comparação esse ano. Enquanto no ano passado, as pessoas investiram em flores, roupas e jóias, a tendência para 2020 será a produção artesanal de presentes. 

No ano passado, 36% dos entrevistados colocaram a mão na massa para criar o próprio presente. Já neste ano, essa mesma resposta foi dada por 82%. Para muitas pessoas, não está valendo a pena tirar o dinheiro do bolso e investir num presente. Fazer pode dar muito mais trabalho, mas acaba tendo um gostinho muito mais especial.  

Enquanto 70% dos entrevistados compraram flores no ano passado, agora 49% vão. Já as roupas, que era a preferência de 77,5% dos apaixonados, apenas 37% vão investir nisso.    

Outra mudança de hábito de consumo que a pesquisa apontou foi em relação ao programa na noite do dia 12. As atividades caseiras cresceram exponencialmente, enquanto os restaurantes e cinema foram praticamente descartados. 

Muitos casais apaixonados optaram por assistir lives, maratonar séries e fazer um jantar romântico dentro da própria casa. Em comparação ao ano passado, essas atividades cresceram mais de 50%. 

Destaque para os conteúdos ao vivo nas redes sociais, que teve um crescimento de 80% de interesse. O coronavírus afetou diretamente a indústria do entretenimento, cancelando a agenda de todos os cantores do mundo e adiando diversas estreias no cinema e cancelando gravações de dezenas de filmes. Desde abril, os artistas brasileiros estão investindo pesado nesse tipo de conteúdo. 

Mesmo produzindo os próprios presentes e fazendo uma atividade mais caseira, a tendência de gastos continua a mesma. O que pode ser um alívio para os donos de comércios. A pesquisa da Azulis revelou que 63,5% dos entrevistados pretendem gastar até R$ 240 no Dia dos Namorados. Um ponto percentual a mais do que no ano passado. 

O que tende a cair é apenas os altos gastos, que foram classificados como acima dos R$ 500. Enquanto 3,2% dos entrevistados gastaram bastante dinheiro na celebração do ano passado, a pesquisa apontou que esse número é de 2,65% em 2020.   

O dinheiro continuará sendo investido, mas em áreas completamente diferentes. Enquanto os gastos serão direcionados em porta retratos e caixas personalizadas, ele deixará de ir para as flores e roupas, tão populares nos anos anteriores. 

A comemoração deve acontecer independentemente se for tirando o carro na garagem e indo para a casa da outra pessoa com máscara e uma embalagem de álcool em gel no bolso, pedindo um aplicativo de transporte privado ou até mesmo de forma virtual, usando aplicativos, como o WhatsApp, Zoom ou Skype. 

Mais informações do estudo da Azulis: Impacto do coronavírus nas datas comemorativas: o que esperar para o seu negócio

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