Você já viu, enquanto descia o feed do Facebook ou do Instagram, um conhecido vendendo doces caseiros, oferecendo serviço de manutenção ou qualquer outro produto que ele sempre teve talento para produzir, mas não pensava em ganhar dinheiro com isso? É possível que você também tenha um talento assim, mas não saiba como mostrar para o mundo.
É fato que perfis das redes sociais são uma boa vitrine para isso. Mas ainda limitada. Isso porque o alcance se restringe a seus amigos e conhecidos – e depender da divulgação “boca a boca” pode representar disputar espaço com outras iniciativas da concorrência. O que precisamos entender é que empreender não é só fazer o negócio “rodar”: é preciso divulgar e estar atento as formas de venda mais rentáveis, como marketplaces.
Não basta apenas ter um produto bacana e vender para os vizinhos e amigos. Isso é ótimo, mas não faz o negócio crescer. Hoje a internet é a porta para a venda de produtos e serviços para o mundo. Mas como fazer o negócio crescer? Ter um e-commerce é um passo da estratégia, mas comercializar seus produtos por marketplaces é muito melhor.
Veja os números. O mercado tem: pelo menos 82% das pessoas, que têm acesso à internet, já compraram em um carrinho virtual pelo menos uma vez. O dado é de pesquisa feita pela NZN Intelligence, deste ano. Já na área de vendas, pesquisa do Sebrae mostra que marketplaces são preferidos por 52% das empresas, destacados como o principal canal para segmentos como vestuário, artesanato, decoração, eletrônicos e cuidados pessoais.
Isso significa que itens customizados, como chinelos decorados, confecção de artesanatos, acessórios e roupas devem fazer sucesso em sites como Mercado Livre e outras empresas (no Brasil, a B2W Digital, a Netshoes, Via Varejo são algumas das mais expressivas) e realmente ganhar mercado. Essas plataformas, por sua vez, têm estratégia de marketing que contribui com a divulgação das mercadorias; isto é, a sua marca ou serviço chega mais fácil – aliando técnica de pesquisa SEO, fundamental para vendas na internet – ao cliente.
Para isso, o mais indicado é que o microempreendedor tenha um sistema de gestão empresarial (ERP) confiável e integrado aos marketplaces. Isso facilita e a entrada nesses grandes e-commerces. É com o ERP que informações de estoque, do pedido e até mesmo dos clientes estarão em um lugar só. Ou seja, um ERP é a forma mais fácil de otimizar seu tempo, gastar menos com a configuração dos produtos e de sua loja para que ela se torne atrativa para o consumidor.
Certamente, versões mais baratas ou gratuitas de sistemas de gestão empresarial são ferramentas que facilitam o dia a dia, algo tão elementar quanto fundamental no fortalecimento de um negócio.
Com a vida digital de empresas sendo medida por estrelinhas e avaliações deixadas por clientes, uma boa entrega, com comunicação transparente, documentação e comprovantes enviados ao comprador de forma prática e rápida fazem a diferença no atendimento. Os comentários tendem a ser muito mais positivos.
A tendência dos marketplaces, com a integração a um sistema de gestão, assim, é muito promissora, mesmo para aqueles que têm produção em baixa escala, porque gera oportunidades de venda para o Brasil todo.
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