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4 configurações mínimas (e obrigatórias) de SEO para qualquer loja virtual

Uma das coisas mais inteligentes que li em alguma esquina da Internet foi que nada é de graça, você sempre paga com dinheiro ou com tempo.

Se você quer velocidade para crescer irá pagar para ter tráfego (pessoas visitando sua loja virtual).

Se você não quer gastar tanta (ou nenhuma) grana precisará dos velhos ensinamentos budistas para ter paciência e esperar que os mecanismos de busca e outros sites te encontrem e criem links até você.

A melhor maneira de viver nesse mundo cão corporativo é combinar tráfego pagos e gratuito, mas como quem não é visto não é lembrado, se o Google não souber que você existe, sua loja não estará nos resultados de busca gratuitos.

E para ser visto, lembrado e não cair no limbo da página 2+ do Google, onde só existe organismos unicelulares e o Maurício Maniere, é preciso investir tempo em técnicas seo local.

SEO ou Links Patrocinados?

SEO vem do inglês Search Engine Optimization (por tanto se fala “éss i ôu” e não céu, ok?) e significa exatamente Otimização para Mecanismos de Busca.

Um trabalho de SEO bem feito exige dedicação e é necessário pesquisar por palavras-chave do seu nicho, criar conteúdo focados nessas palavras-chave e aplicar um monte de técnicas ninja.

Não quer gastar dinheiro contratando um profissional? Você pode até aprender tudo e fazer por conta própria, mas sabe quando eu disse que você teria que pagar com tempo? Pois dobre essa meta.

Para que ninguém morra de desgosto eu juntei 4 configurações mínimas de SEO que você pode fazer sem sair de casa ainda hoje. Simples, rápido e indolor.

1- Títulos e Descrições

Esses dois campos são o que chamamos de meta tags. São informações que os mecanismos de busca leem para entender do que se trata uma página e decidir quando ela deve ser exibida.

Por exemplo, o título é o nome da página que aparece no seu navegador. Quando você está em uma página de categoria é o nome da mesma, se for a página de um produto idem.

Sua plataforma já deve fazer isso automagicamente pra você.

O conteúdo das meta tags ficam no HTML das páginas só esperando os mecanismos de busca virem ler.

A forma de cadastrar essa informação depende da plataforma. Por exemplo, no Magento, quando cadastramos um produto a descrição é automaticamente alimentada com a Descrição Simples do produto.

Mas se eu quiser posso escrever uma descrição exclusiva para o Big G and friends lerem. A vantagem de fazer isso é que esses títulos e descrições se transformaram nos Rich Snippets do Google.

Exemplo Rich Snippet.

Portanto a missão ao criar títulos e descrições é:

1- Chamar atenção de quem está vendo os resultados do Google;
2- Ensinar ao Google quais palavras-chave ele deve exibir aquela página;

A página acima, por exemplo, pode ser exibida quando alguém buscar por:

• Bata jardim
• Bata para passear
• Bata de chiffon com renda

Etc, etc, etc..

Crie sufixos e prefixos

Todas as páginas devem ter o nome da sua loja. Para fazer isso você deve cadastrar um prefixo ou sufixo.
A T-Shirt Animal Tie Dye da DLT ficaria assim:

• Com prefixo: “T-Shirt Animal Tie Dye | Estilo DLT”;
• Com sufixo: “Estilo DLT | T-Shirt Animal Tie Dye”;

Sua plataforma irá colocar o separador automaticamente.

2- Evitar conteúdo duplicado

O Google preza pela qualidade do conteúdo que entrega para seus usuários como James Bond preza por um Dry Martini bem feito.

Nada é pior para ele – o Google, não o 007 – do que seus usuários encontrarem resultados que não ajudam em nada. E veja bem, ter 10 resultados com conteúdo copiado e colado não é lá de muita ajuda.

Por isso o buscador dos tios Larry e Sergey trata conteúdo duplicado como quem trata de uma praga.

Conteúdo duplicado… Digo… Praga no Xou da Xuxa.

Aliás, “praga” é a melhor palavra pra definir conteúdos duplicados, por que na maioria das vezes você tem e nem sabe.

Para o post não ficar muito grande e para diminuir minha taxa de rejeição (sou sincero pacas) vou deixar o link de um post que escrevi só falando sobre esse assunto.

3- Configurar o Google Search Console

Não há ninguém melhor para te dizer o que fazer para ser bem indexado do que o próprio Google.

Por causa disso existe o Google Search Console, o “analisador de sites” que te dá uma análise completinha de todos os impeditivos que um site tem – no caso uma loja virtual – e que possa fazer o Google não indexá-lo ou ranqueá-lo.
Tenho um artigo completo sobre isso também:

Como fazer as pessoas encontrarem sua loja virtual usando Google Search Console

Aconselho você pegar um copo com água, por seu fone de ouvido e entrar na Matrix para ler, por que vale muito a pena.

4- Imagens

Apesar de existir tecnologia para detectar textos em imagens, nenhum buscador se dá ao trabalho de fazer isso. As chances de erro são do tamanho da Estrela da Morte e a tecnologia se torna irrelevante se não há texto algum na imagem.

Portanto não é surpresa que os buscadores não detectem o que há em uma imagem, logo para não ficarem de mãos abanado eles se viram com o que tem. No caso eles tem o nome da imagem e a tag alt para decidir como vão indexar aquele conteúdo.

Então a dica de ouro é: renomeie as imagens dos produtos para palavras-chave que tenham a ver com o conteúdo da mesma e faça o mesmo para a tag alt, também conhecido como “texto alternativo” (é normal que as plataformas permitam o cadastro desse texto).

Conclusão

Ter uma loja virtual lindamente preparada para SEO é o tipo de coisa que separa adultos das crianças (e quem o Google ama, dos que apenas são amigos).

Que fique claro que essas 4 configurações não tornará seu e-commerce em um adulto maduro, mas te deixará bem próximo de sair da puberdade.

Texto publicado anteriormente no Blog da Bleez.

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